segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

The Stranglers “No More Heroes”

Tem se dito muitas vezes que os Stranglers são a banda britânica Punk/New Wave que mais tem durado. Muitas bandas actuais referem os Stranglers como uma influência e os seus concertos mostram sempre uma grande qualidade, tendo em principal consideração a dedicação aos fiéis seguidores da banda.
Embora a associação com o Punk Rock, a imprensa nunca os associou como uma banda Punk, mesmo Burnel ter dito que no inicio a banda tinha uma atitude mais Punk.

The Stranglers foi formada em 1974 em Guildford, Inglaterra por Hugh Cornwell (vocalista/guitarrista), Hans Wärmling (teclados), Jean-Jacques Burnel (vocais/baixista) e Jet Black (baterista).

Os primeiros álbuns da banda, Rattus Norvegicus, No More Heroes, ambos de 1977 e Black & White de 78, são para mim os 3 discos de ouro e onde a banda também recebeu varias criticas de serem sexistas e racistas. Também foram os álbuns que os Stranglers conseguiram buscar um número considerável de admiradores.

Em 79 editaram Raven onde criaram um som mais melódico e menos agressivo.
Em 81 lançam The Gospel According to The Meninblack e o La Folie que é com este ultimo que a banda volta a conseguir boas criticas e a nível comercial bastante satisfatório. Um álbum mais conceitual onde explora o amor. “Golden Brown” foi o single em que os Stranglers alcançaram maior êxito ter ficado em 2º lugar na tabela inglesa. Os seguintes singles “La Folie” e “Tramp” fez do álbum um enorme sucesso.
Em 82 lançam o seu 1º Greatest hits, The Collection 1977-1982 que incluía a musica “Strange Little Girl” que originalmente tinha sido gravada em 74 e que a EMI rejeitou.

Mudando de editora para a Epic Records, o álbum de 83 “Feline” não conseguiu alcançar o mesmo êxito de “La Folie”.
Lançaram em 84 “Aural Sculpture” e em 86 com “Dreamtime” voltam a cativar a Europa com o single “Always the Sun”, mas que foi álbuns que não cativou muito os ingleses.
“10” de 92 foi o ultimo disco que Cornwell participa derivado a conflitos com Burnel.
Cornwell dá assim a vez Paul Roberts e a John Ellis que dão a voz aos álbuns “Stranglers In the Night" 92, “About Time” 95, “Written in Red” 97, “Coupe de Grace” 98 e “Norkfolk Coast” 2004. “Suite XIV” de 2006 já é o guitarrista Baz Warne (que entrou para a banda em 2000) e o baixista Burnel os responsáveis pela vocalização do álbum.

Este ano (2009) a banda juntou-se para uma tournée pela Europa que passou pelo nosso país no dia 30 de Janeiro em Lisboa e que foi um bom concerto, como era de esperar.

“No More Heroes” era a música que mais esperava por a noite de sexta e que vos deixo.

6 comentários:

Sofia disse...

Acabei mesmo por não ir!
Valeu a pena?
Boa retrospectiva *

Spark disse...

Sofia, Thx!! ;)

Ias gostar de ter ido.
Não foi nada de espectacular, mas foi um concerto porreirinho!! Passaram praticamente as músicas mais conhecidas. Acho que valeu a pena.

Bj

roserouge disse...

E Kaiser Chiefs, foste ver, ontem? Um amigo meu foi e ligou-me à noite dizendo que foi fixe mas que era só miúdos, parecia um concerto dos Tokyo Hotel! LOL!

Spark disse...

Não fui ver Kaiser Chiefs e não era de admirar a canalhada presente num concerto deles!!
Mas acredito que tenha sido porreiro. Acho que eles são bons ao vivo!

Bé, bem podias ter vindo aos Stranglers ou preferias ir aos Kaiser Chiefs??

Luis Baptista disse...

Sim Stranglers, valeu pelos bons momentos e pelos bons temas que foram buscar aos registos mais antigos e verdadeiros,bom serão.

roserouge disse...

Teria ido aos Stranglers, claro. Teria ido...