
Entre 71/73, Tom Waits começa a gravar as suas primeiras demos, que só ficaram disponíveis 20 anos mais tarde, em The Early Years, Vol. 1/2.
Em 73 grava o seu primeiro álbum – “Closing Time” através da editora Asylum Records. Trata-se de um disco de cariz essencialmente jazz/blues, que teve uma boa aceitação pelo público e crítica, dando-lhe ainda a oportunidade de fazer a sua primeira tournée ao lado de Frank Zappa e John Hammond. Em 74 lança o brilhante “The Heart of Saturday Night” e no ano seguinte “Nighthawks at the Diner”. “Small Change” de 1976, foi o primeiro grande sucesso comercial de Waits, que incluia temas brilhantes como "The Piano Has Been Drinking (Not Me) (an Evening with Pete King)" e "Tom Traubert's Blues (Four Sheets to the Wind in Copenhagen)". Lança posteriormente “Foreign Affairs”, “Blue Valentine”, “Heartattack and Vine” e “One From the Heart” (Banda Sonora do filme de Francis ford Copolla), entre 77 e 82.
O excelente álbum “Swordfishtrombones” (83), marca a estreia com a editora Island e em 85 lança “Rain Dogs”, que é na minha perspectiva, um dos melhores do músico. A destacar os temas "Clap Hands", "Cemetery Polka", "Jockey Full of Bourbon" e tantos outros que fazem deste disco um clássico de Waits. No ano seguinte, valeu-lhe a oportunidade de participar no filme “Down by Law” de Jim Jarmush, ao lado de actores como Roberto Benigni, John Lurie, Ellen Barkin e Nicoletta Braschi.

“The Black Rider” sai em 93 e em 99 Waits assina pela editora Anti-/epitaph, que lança “Mule Variations”, novamente com colaboração da sua esposa. O álbum valeu-lhe mais uma vez um Grammy, desta vez de melhor álbum de folk contemporâneo.
Em 2002 edita dois álbuns intitulados – “Blood Money” e “Alice” – seguindo-se ““Real Gone” em 2004.
Tom Waits chegou, igualmente, a cooperar em vários filmes nesta última década, tais como “Coffee and Cigarettes” de Jim Jarmuch, ao lado de Iggy Pop; ”La Tigre e la Neve” de Benigni e ” The Imaginarium of Doctor Parnassus” de Terry Gilliam.
Em 2006 edita uma compilação de 3 CD’s – “Orphans: Brawlers, Bawlers & Bastards” - Disco 1: mais folk, mais intimista. O 2º: mais diversificado, incluindo varias fases e o 3º: mais experimental, com declamação de poesias e textos beat. Por fim, em 2009 lança “Glitter and Doom” - um disco ao vivo referente à digressão que Waits fez no verão de 2008.
Do álbum “Franks Wild Years”, recordo “Telephone Call from Istanbul”.
4 comentários:
Excelente retrospectiva de Tom Waits. E, também na minha perpectiva, Rain Dogs é um dos melhores álbuns deste senhor.
Bj
Jack Kerouac será para Tom Waits uma referência literária, certo?
É que desconheço Kerouac como tendo sido músico, mas sim um «apanhado» da música jazz.
:)
Sim Paulo tens razão. Alguns desses nomes que referi n eram músicos, mas que tiveram em parte, alguma influência na sua música. Por exemplo, Bob Dylan foi para Tom Waits uma referência pelo que escrevia e não pela sua música. Tal como Raymond Chandler, que também não era músico e sim escritor. :)
Abraço
memórias e referencias da historia ...
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