segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

The Young Gods “L'Amourir"

A banda formada em 1985, por Franz Treichler, Cesare Pizzi e Frank Bagnoud, em Genebra, Suíça, os The Young Gods são um dos grupos mais influentes do rock industrial. O nome da banda foi inspirado no EP – The Young God – dos Swans e familiarizaram os samplers como instrumento principal. O grupo começou quando Pizzi (um aficionado em computadores), se ofereceu para ajudar Treichler em apresentar as suas composições ao vivo. Após terem dado o 1º concerto em 85, arrumam um baterista – Bagnoud – e formam então a banda. Mesmo um pouco limitados com equipamento que possuíam, conseguiram dar diversos concertos, obtendo depois um sampler (Akai).
Em 86 lançam então o 1º single – “Envoyé” – que se tornou um dos temas centrais da banda e conseguindo chegar ao público inglês. Pela Wax Trax! Records, lançam em 87 o fenomenal - “The Young Gods” – produzido por Roli Mossiman (baterista dos Swans), que viria a produzir a maioria dos álbuns da banda. A revista inglesa - Melody Maker – ainda elegeram o disco, como o melhor do ano. Segue-se “L'Eau Rouge” editado em 89 pela Play It Again Sam, é considerado pela crítica, superior ao primeiro LP. "L'Amourir", "Longue Route", “L'Eau Rouge”, “Charlotte” e “Pas Mal”, são alguns dos excelentes singles disponíveis no disco. “L'Eau Rouge” também é marcado pela saída de Bagnoud, substituído por Urs "Üse" Hiestand.
Os TYG rumam aos Estados Unidos para dar vários concertos, conhecendo bandas como os Ministry e os Soundgarden. Os norte-americanos apreciaram imenso a sua sonoridade, sendo uma referência para o 1º registo dos NIN – “Pretty Hate Machine” – e até mesmo para “The Land of Rape and Honey” dos Ministry.
Em 91 é lançado “Play Kurt Weill”, já com Al Comet no lugar de Pizzi. O disco é praticamente uma homenagem ao músico Kurt Weill, com temas do mesmo. Em 92 lançam um dos álbuns mais bem sucedidos do grupo – “T.V. Sky”. Dele foi retirado os singles “Gasoline Man” e “Skinflowers”. A banda consegue chegar a um nível alto de popularidade, obtendo o contracto com uma nova editora - Interscope Records. Apresentam em 95 “Only Heaven”, que alem da sua sonoridade rock industrial, misturam vertentes musicais mais electrónicas e ambientais. “Kissing the Sun” foi o single de apresentação. No ano seguinte editam “Heaven Deconstruction”, um registo praticamente a invocar mais para a música ambiente. Hiestand resolve deixar a banda, entrando Bernard Trontin.
No ano 2000, lançam “Second Nature” e em 2004 “Music for Artificial Clouds”, dentro do experimentalismo da música ambiente. Em 2005 editam a sua 1ª compilação – XXY – com o pretexto da comemoração dos 25 anos da banda. Nessa colectânea está o single inédito “Secrets”, que iria depois estar no álbum “Super Ready/fragmenté” de 2007. Foi agora editado no inicio de Novembro, o sétimo registo - “Everybody Knows” – e que regressam ao nosso país para o apresentar, já no inicio do próximo ano para 3 concertos.
Os TYG tiveram imenso impacto na minha adolescência, sendo uma das minhas bandas de eleição. Também foi daquelas que mais devo ter visto ao vivo e espero continuar a ir, porque acho que é um grupo que merece!

Recordo um dos meus temas favoritos - "L'Amourir" – do grandioso “L'Eau Rouge”.

3 comentários:

Luis Baptista disse...

uma grande banda, estaremos la em Janeiro!
Vamos a ver!

Spark disse...

Vou lá estar de certeza :)

António Caeiro disse...

Grande banda.