Claro que passava mais tempo a vasculhar os vinis do que a estudar e isso tirava-os do sério, mas ainda assim não estava minimamente preocupado com os seus sermões.
Era um mundo que me fascinava e não me cansava de estar deitado no chão e ver as capas repetitivamente e a ouvir bastante concentrado a caixinha de música que me fazia sonhar.
The Velvet Underground & Nico foi daqueles discos que inicialmente não me seduziu, chegando mesmo a colocá-lo de parte.
Voltei a ouvi-lo quando tinha uns 15 ou 16 anos e fui aprendendo a gostar dele gradualmente, pelo que ainda hoje o lembro com grande nostalgia.
Aprendi a ouvir este disco de outra forma à medida que fui crescendo.
Este álbum é já arte pela sua capa, não tivesse esta a mão de Andy Warhol (o padrinho dos Velvet), que elaborou a mítica banana e que também colaborou na produção do disco, mesmo não possuindo a experiência de os produzir.
A música é o seguinte passo para que este trabalho se tornasse histórico, tanto que um jornalista o considerou na altura, “o álbum mais importante do rock, que os Beatles nunca ousaram fazer”.
A música alucinada e na vanguarda do rock, manteve-se até aos dias de hoje uma referência para inúmeras bandas.
Andy Warhol resolveu incluir na banda a modelo Christa Päffgen (Nico), que desagradou profundamente Lou Reed por interpretar músicas suas, como “Femme Fatale”, “All Tomorrow Parties” e “I Will Be Your Mirror”.
Além destas excelentes músicas na voz de Nico, outras pérolas fazem parte deste trabalho, tais como “Sunday Morning”, a electrizante “I’m Waiting for the Man”, “Venus in Furs”, “Run, Run,Run”, “Heroin” e “There She Goes Again”.
São estes momentos que fazem do “álbum da Banana” tão especial e revivalista.
A música é o seguinte passo para que este trabalho se tornasse histórico, tanto que um jornalista o considerou na altura, “o álbum mais importante do rock, que os Beatles nunca ousaram fazer”.
A música alucinada e na vanguarda do rock, manteve-se até aos dias de hoje uma referência para inúmeras bandas.
Andy Warhol resolveu incluir na banda a modelo Christa Päffgen (Nico), que desagradou profundamente Lou Reed por interpretar músicas suas, como “Femme Fatale”, “All Tomorrow Parties” e “I Will Be Your Mirror”.
Além destas excelentes músicas na voz de Nico, outras pérolas fazem parte deste trabalho, tais como “Sunday Morning”, a electrizante “I’m Waiting for the Man”, “Venus in Furs”, “Run, Run,Run”, “Heroin” e “There She Goes Again”.
São estes momentos que fazem do “álbum da Banana” tão especial e revivalista.
“The Velvet Underground & Nico” (Verve_1967)
Finalizo com o vídeo “Venus in Furs”, um dos grandes momentos deste disco.
7 comentários:
Viciei nesse disco logo que lhe deitei a unha. Ouvi-o vezes sem conta. Foi no tempo em que meia dúzia de álbuns dava para um par de meses.
E que belos tempos sonoros foram!
Também é um dos discos da minha adolescência. Essencial.
Este álbum é uma faca gumes: por uma lado, gosto dos Velvet Underground, mas não simpatizo muito com a Nico.
Beijinhos
não é das minhas preferidas ... fico-me pelo o Andy Warhol ... pela sua forma de ver o quotidiano dos objectos e das pessoas.
Apesar da fama de Lou Reed e de gostar de o ouvir continuo a preferir Velvet.
Boa escolha. :)
A música dos Velvet nunca foi imeadiata, e só se aprende a gostar quando já se tem alguma maturidade musical. Aconteceu o msm comigo, e penso que aconteceu com mais gente. Album brilhante... de uma banda genial!!!!
Cumps.
Muito BOM...
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