A cantora editou no ano passado dois brilhantes álbuns – “The Spoils” e “New Amsterdam” – e ainda o EP “Tsar Bomba”. Todos eles são de um resultado espantoso, com influências a evocar Lydia Lunch, Diamanda Galas, The Swans ou aos Throbbing Gristle. Trata-se de uma voz surpreendente e profunda, com mãos dadas com o pop-noise/lo-fi/industrial. A própria ópera, que fez parte da sua formação, é também uma influência presente nas suas canções.
Com apenas 20 anos, já colaborou em vários projectos, nomeadamente com Jamie Stewart (Xiu Xiu) nos Former Ghosts e com os This Song Is A Mess But So Am I.
Tanto em “The Spoils” como em “New Amsterdam” somos confortados com melodias bizarras e dramáticas, onde a voz de Nika Roza Danilova ajuda a criar um sentimento mais sinistro, mas que se converte em última instância numa beleza única. Uma voz poderosa e por vezes emocional, o espectro sónico e a elegância de uma certa estética gótica, são uma constante no universo de Zola Jesus.
Deixo um dos meus temas favoritos de Zola Jesus do álbum “The Spoils” – “Clay Bodies”.
3 comentários:
gostei, e não foi pouco! vou andar atento a este nome!
Wellen já somos dois. É o que tenho ouvido mais nesta última semana.
Abraço
Este também é um dos meus temas favoritos. Gosto bastante de Zola Jesus.
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