segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Brian Eno “Here Come the Warm Jets”

Ao contrário de muitos, esta é na minha opinião a melhor fase de Brian Eno. Não quer dizer que despreze os caminhos mais ambientais e minimalistas do músico, e não lhe dê mérito pelos discos Another Green World (1975), Before and After Science (1977) e Music for Films (1978), mas sinceramente o glam rock de “Here Come the Warm Jets”, atraiu-me muito mais.
A sua carreira tem sido bastante reverenciada, não apenas pela sua carreira como músico, mas como produtor, que digam os Talking Heads, David Bowie ou os U2. A sua influência tem vindo-se a distinguir, tornando-o uma grande referência ao longo dos anos.
Here Come the Warm Jets” foi o seu primeiro trabalho e opta por explorar o glam rock, conseguindo envolver neste disco a participação de todos os membros dos Roxy Music (tirando Bryan Ferry) e Robert Fripp (King Crimson). A recepção do disco perante a crítica, até foi bastante positiva, sendo inclusive elogiado pelo músico Lester Bangs (Cream) e pela Cynthia Dagnal (Rolling Stone).
São temas como "Driving Me Backwards", "Baby's On Fire", "Needles In The Camera's Eye", “Blank Frank” ou “Dead Finks Don't Talk”, que fazem deste disco histórico e arrebatador. Muitos destas músicas marcaram presença no filme “Velvet Goldmine”, de Todd Haynes e ao qual tiveram imenso protagonismo

Brian Eno “Here Come the Warm Jets” (Islands_1974)

Para ouvir "Baby's On Fire".



E ainda "Needles In The Camera's Eye".

2 comentários:

elsafer disse...

o que vamos aprendendo com tua partilha ...

boa semana ...

Spark disse...

;)