Mesmo sendo considerada como uma das melhores comédias já realizadas, e sendo também classificado como um dos melhores filmes de todos os tempos e géneros, no início o que foi mais surpreendente, é que o filme não foi apreciado nem pelo público nem pelos críticos, quando estreou em 1926. Para a produtora – United Artists – chegou mesmo a ser um desastre financeiro. E como os tempos mudam, e as opiniões mudam, neste momento é um dos maiores filmes do século XX e de uma das obras mais marcantes.
Keaton era bastante exigente, queria imenso realismo neste filme, chegando mesmo a destruir uma das locomotivas numa das cenas, ao passar na ponte danificada até se despenhar no rio. Muitos referiram uma maqueta para esse efeito, mas Keaton rejeitou a essa ideia, exigindo que tinha que ser real, custando só essa cena $42.000, sendo para época excessivamente cara. Diz-se que a locomotiva ainda se encontra no fundo do rio, irrecuperável. E sem falar das excepcionais proezas físicas desempenhadas por Keaton, perante as câmaras.
Um dos filmes da minha vida!
Resumo do filme:
“Johnnie Gray, maquinista de uma locomotiva batizada The General
tem dois amores: a locomotiva e a noiva Annabelle Lee. Quando a guerra de
Secessão rebenta em 1861, e exército recusa-o, achando que Gray é mais útil à
causa sulista como maquinista, do que como soldado. Annbelle, que não
compreende a razão da recusa, pensa que o noivo é um cobarde e deixa-o. Um ano
mais tarde, a locomotiva The General, com a noiva Annabelle a bordo, é desviada
por um grupo de espiões do norte. Johnnie persegue-os, salvando ao mesmo tempo
o comboio e a rapariga. Em seguida regressa ao território de União mesmo a
tempo de prevenir o Estado – Maior de um ataque iminente dos ianques. O inimigo
é apanhado num emboscada é johnnie é recompensado: pode integrar o exército
reconciliando-se assim com os seus dois amores.”
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