Curta-metragem
surrealista dirigida pelo norte-americano Man Ray em 1928, foi inspirada na
peça de teatro “La Place de L’Etoile”, escrita pelo poeta surrealista Robert
Desnos, que é também um dos participantes desta curta.
A
maior parte das sequências de “L’Etoile de Mer” (The Sea Star), foi obtida com
alguns processos pouco ortodoxos, utilizando lentes embaciadas para transmitir
um ambiente esbatido e aquoso, de contornos difusos e
ondulantes. Um filme sensual e romântico, pretendendo explicar e perceber a
essência falseada da beleza.
Iniciando com um casal a caminhar pela estrada,
vemos uma sucessão de cenas desordenadas. O casal vai para o quarto, ele despede-se
e sai. A mulher vende jornais, e o homem compra-lhe uma estrela-do-mar, e volta
ao quarto onde a observa. Nas mãos do homem surgem-lhe linhas desenhadas.
Jornais voam com o vento. Objectos de vidro circulam. A mulher ameaça a estrela-do-mar
com um punhal. A mulher está deitada na cama, mas já não sonha. Na estrada o
casal desune-se quando um segundo homem leva a mulher.
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