Banda formada nos finais dos anos 70, por Jaz Coleman (voz, teclados) e "Big" Paul Ferguson (bateria), em Notting Hill, Londres, abrangendo de imediato o guitarrista Kevin “Geordie” Walker e o baixista Martin "Youth" Glover.
Coleman pretendia inserir na sonoridade, uma nova forma e estilo, com alguma agressividade – um punk mais primitivo, com o auxílio de sintetizadores. Lançam em 79 o EP “Almost Red”, atraindo a atenção de John Peel, da BBC, chegando mesmo a convidar a banda para uma das suas secções. Ainda nesse ano assinam pela Island Records (passando depois para E.G. Records), e criam a Malicious Damage.
Lançam então o primeiro LP – Kiling Joke – em Agosto de 1980, muito bem recebido pela crítica. Iniciam vários concertos pela Inglaterra, tendo uma atitude ofensiva em palco, devido a incluírem imagens chocantes e controversas, como exemplo, um cartaz do Papa abençoando um grupo de Nazis. Mesmo repleto de polémicas, os Killing Joke conseguem alcançar o sucesso, devido à sonoridade agressiva e dançável.
A banda rapidamente progride, transmitindo um som mais denso e agressivo. Lançam em 81 o segundo álbum - What's THIS For...! – onde inclui o single "Follow the Leaders”. Em 82 sai “Revelations”, produzido por Plank Conny. Coleman dedica-se ao ocultismo e o baixista Martin "Youth" Glover deixa a banda para formar os Brilliant, juntamente com Ferguson, que largaria o projecto pouco depois, regressando aos Killing Joke ao lado de Paul Raven (baixo), gravando em 83 o 4º registo – Fire Dances – considerado um registo muito mais brando. Segue-se em 85 – Night Time – num alinhamento dentro do new wave, mais dançável e um pouco pop, que mesmo assim, viria a ter um enorme sucesso, devido aos singles “Eighties”, “Love Like Blood” e “Kings and Queens”.
Em 86 editam “Brighter Than a Thousand Suns” (último álbum com Ferguson), em 88 “Outside the Gate” e em 89, o estranho “The Courtauld Talks”, não conseguindo com estes, deter qualquer sucesso.
Martin Atkins deixa os P.I.L. e forma os Killing Joke, juntamente com o baterista Dave "Taif" Ball. Em 90 é lançado “Extremities, Dirt & Various Repressed Emotions” pela gravadora alemã Noise, obtendo críticas muito mais positivas, incluindo um som mais pesado e industrial. Martin "Youth" Glover regressa á banda e em 94, é lançado “Pandemonium”, seguindo “Democracy” em 96. A banda coloca uma pausa, regressando em 2003 com os membros – Coleman, Geordie, Youth, Raven - com o álbum “Killing Joke”, que contava com a participação especial de David Ghrol, na bateria. Bastante elogiado, o disco foi considerado mais pesado e um dos melhores da banda. Em 2006 volta à carga com “Hosannas from the Basements of Hell”, que já não continha a participação de “Youth”.
Em 2007, falece Raven, incentivando a reunião de todos os membros originais - Jaz Coleman, Kevin "Geordie" Walker, Martin "Youth" Glover e Paul Ferguson.
Marcado então pela comemoração do 30º aniversário da banda, é lançado em 2010 “Absolute Dissent”, sendo considerado um dos trabalhos mais importantes e criativos da banda, e obtendo inúmeros elogios.
Este ano é editado "MMXII", o 15º álbum da banda.
Os Killing Joke foram o principal incentivo para bandas como os Ministry, Big Black, Nine Inch Nails, Tool, Prong, Porcupine Tree, Foo Fighters e entre outros.
Recordo do álbum “Night Time”, o video “Eighties”.
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