segunda-feira, 1 de setembro de 2008

The Sound “Jeopardy”

Existe algo profundo e satisfatório sobre um dos melhores álbuns do Pós-Punk.
Apesar com uma produção agreste e um orçamento limitado, os The Sound fizeram do álbum de estreia Jeopardy, algo fascinante.

É com a 1ª musica "I Can't Escape Myself" que podemos verificar o princípio de um grande cocktail de canções.
A voz de Adrian Borland, dá as emoções e um sombreamento às músicas e às letras que possamos sentir uma sensação de grande energia e algo melancólico que mais nenhum outro instrumento poderá eventualmente fornecer.
Em “Hearthland” eles construíram um hino tão fresco e excitante como os Joy Division com “Disorder”.
"Who the hell makes those missiles?" o grito de Adrian Borland em “Missiles” que agora parecia uma letra ingénua, mas que a paixão continua indiscutível.
Jeopardy é sem dúvida um álbum viciante, em particular com a musica de New Wave “Words Fail Me” que dá tempo que o resto das músicas façam-nos entrar no coração.
Musicas como “Unwritten Law” e “Night Versus day” onde as emoções e os instrumentos são muito bem controlados.

Jeopardy é sem dúvida um álbum essencial que se poderá juntar a discos como “Crocodiles” dos Echo & The Bunnymen, “Unknown Pleasures” dos Joy Division e “Kilimanjaro” dos Teardrop Explodes para o território perfeito do Pós-Punk.

O Álbum que veio a seguir “From The Lion's Mouth” de 1981, foi um dos seus álbuns mais bem escritos e produzidos na história do Pós-Punk e que fizeram dos The Sound grandiosos.

“Jeopardy” 1980 (Renascent UK) – 10/10

"I Can't Escape Myself" é a excelente música que poderão escutar, com o vídeo não original, mas bem encaixado para o efeito.

3 comentários:

André Leão disse...

fenomenal, o album. as minhas preferidas são: Unwritten law, New dark ages e Missiles.

Foi sempre em crescendo até ao All fall dawn, o meu album preferido. Ou não tivesse o Monumento, Where the love is e Song and dance... :)

Spark disse...

A colecção de discos destes Srs. são sem duvida obras essenciais e obrigatórias.

Anónimo disse...

quando algo nos transcende (e emociona sem fim) faltam sempre palavras