sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Nineteen Eighty-Four (1984), de Michael Radford

Como um grande apreciador da obra literária de George Orwell, lembrei-me de um dos seus romances mais marcantes – 1984 – que segundo Orwell, é uma sátira, onde aliás se detecta inspiração swifteana. De aparência naturalista, trata de realidades e do terror do poder politico, não apenas num determinado país, mas no mundo – num mundo uniformalizado. Foi escrito como um ataque a todos os factores que na sociedade moderna podem conduzir a uma vida de privação e embrutecimento, não pretendendo ser a profecia de coisa nenhuma.
No ano de 1984, o britânico Michael Radford resolve então adaptar para a tela essa obra-prima, Nineteen Eighty-Four. O filme não obteve grande sucesso, mas a prestação do autor John Hurt, é fabulosa. Para além da participação de Hurt, também faz parte de elenco os autores Richard Burton, Suzanna Hamilton e Cyril Cusack. A banda sonora ficou a cargo dos Eurythmics.

“Esta impressionante adaptação "dirige-se directamente ao coração do pesadelo" (Variety) descrito no assustador clássico de George Orwell. John Hurt é "perfeito" (The Washington Post) como o atormentado rebelde, e Richard Burton "é um modelo de poderosa opressão" (Chicago Tribune) como o sádico agente do partido do poder.
Winston Smith (Hurt) leva uma penosa e esquálida existência, na totalitária Oceania constantemente debaixo da vigilância de "O Grande Irmão". Mas a sua vida leva uma horrível vota quando começa um relacionamento amoroso proibido e comete o crime de pensamento independente. Enviado para o tristemente conhecido "Ministério do Amor", ele é colocado sob a alçada de O'Brien (Burton), um frio e ameaçador líder determinado em controlar os seus pensamentos... e a esmagar a sua alma.”

 

Sem comentários: